Miro no papel e atiro em tinta minhas idéias


segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Ventura


Embaixo da escada

Quebro um espelho

Com chinelo virado


Chuto macumba

E na sexta feira 13

Gato preto vira churrasco


Plantei,

Agora estou pronto para colher

Tornar-me o rei do fracasso

Que o azar me tire do anonimato

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Pixinguinha em Poetrix


Lamentos
Dando topada
Desprezado,
A vida é um buraco

Assim É Que É
O meu conselho:
Sofres porque queres
Tristezas não pagam dividas

Isso é que é Viver
Paciente
Vou vivendo
Devagar e sempre

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Destino


A vida/morte é incerta

como o rumo

da Jangada de Pedra



quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Inspirado em Armstrong




O menino estava olhando a lua com aquela curiosidade que só a infância nos permite quando teve uma idéia daquelas que só podem terminar em problemas, correu até o quarto dos pais, pegou a arma guardada dentro da gaveta do armário, e voltou ao quintal na ponta dos pés para a mãe não vê-lo, pois isso seria castigo na certa. Deu sorte, ela estava distraída demais com a novela. Chegando ao quintal, não pensou duas vezes e já foi logo mirando e atirando no alvo de sua curiosidade. Não deu outra: castigo por um mês, sem TV nem vídeo-game. Emburrado, foi dormir sem saber se a lua quebrava como um prato ou murchava como uma bola, culpando em pensamento a mãe, que o colocou de castigo antes da bala ter chegado até a resposta.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

O Que é o Amor?


O amor é uma farsa
Tão real quanto Deus
Só que com menos ateus

Se Vitrúvio Fosse Filósofo





Tu és desejo concluído
esperma evoluído
Fertilizante que sonha